No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Porto Seguro

Pedi-te a mão com pura emoção
Deste-me o não que me fez chão

Vi uma estrela cadente
Faltou-me o ânimo
Para um desejo ardente
Voltei ao mar,
Insisti, pedi a lua
devolveste-me um calhau
Pegajaste-me a um chão
Mais imundo que o teu pão

Terias sido ponte
Se fosses benevolente
Teria sido o teu expoente
se ouvidos me darias
perto do céu ficarias

Negaste-te a escutar com o coração
Quiseras sempre ter razão
parti, para outra emoção
Fica-te com o teu não !
(Vais Bem, Vais, se Insistes em Amores de Verão,
não Passas de mais uma Ocasião)

20/2/0 7



quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Amor de Verão



No tempo e no espaço demando
Já não és mais em mim
ponto de exclamação
O tempo e o espaço
Fez erosão

Do teu olhar fogo mutante
Do teu sorriso inebriante
Da tua voz cantante
Qual caminhante
Eterno vigilante
De um sol esfusiante

Foste olhar em combustão
o meu ensandecia
Agarrada à ilusão
Amor de um dia

És um amor de verão
Passado enevoado
Ponto Parágrafo.

Fim de citação
(As Rosas Também Jazem em fim de Estação)

14/2/07

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

O Poema







O poema nasceu ali
Na ponta da minha mão
Um icebergue de emoção
Mergulhado na razão

Grata criação!

Meu amor
Em construção

Por mim vivido
Por mim sentido
Por mim recriado

Alma minha congénita
Sentimento e razão
discordante fusão
Eu e tu, gémeos
Nados em diapasão!

O poema nasceu ali
Na ponta da minha mão
Nado para além da emoção
9/2/07

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Ecos de Mim


Ouço, escuto
uma voz, em mim, clama
Cristalina, sincera
dos puros de coração
Como são as dos inocentes
Vozes transparentes
Saudades de um tempo
De mulher menina
De mulher criança
Tanto, eu queria
Sendo razão, Destino
De toda a minha emoção


Chegaste de mansinho
Sorri à porta
por ti Aberta
À esperança
À dadiva
Ao Amor
Ao fogo
De ti

Colhi teus beijos
Teus abraços
Teus apelos
De mim
7/2/07

sábado, fevereiro 03, 2007

Raio de Luz



Dois pratos na mesa
Antes eram três
Uma cama que se desfez
Uma luz apagada

Um coração sofrido
Uma ausência dorida
Uma Lágrima contida
Uma noite fria

Três pratos na mesa
Uma cama que se fez
Um raio de luz
A Casa incandesceu

Um coração palpitante
Uma alegria cativante
teus olhos nos meus
Teu Ser perto do meu
Um rio de emoção
Faz-me sentir o céu
3/2/07