No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

terça-feira, junho 10, 2008

Ilhéu de mim

A alma se esvai …
Sinto que já não sinto
A espera é longínqua
Silêncios que se calam

Um dia de cada vez
Sobra o que não se fez
Uma calma que se agita
Uma vontade quebrada

Um sentir, tudo é nada
Uma luta sem estandarte
Uma vida sem arte
O Cume assolado

Um ser ao avesso
Uma vida sem chama
Uma sede que não se sacia
A vida que não se ressarcia

Não mente o espelho
Não mente o olhar
havendo um mar
Não há volta a dar