No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

domingo, maio 28, 2006

Beijos

Beijos dados
Não são achados
perdidos
roubados
Produtos da ocasião
Os beijos que te dei
Não foram em vão
de judas ou traição
Foram expressão
De intimidades
cumplicidades
carinho
amor
Os beijos são
expoentes do coraçãoi
Nele não temos mão
e muito menos razão
Beijos dados
São tudo o que cabe num
Coração

quarta-feira, maio 24, 2006

Vou




Vou para longe, para muito longe ...

Onde não veja,
não sinta tua cara de ingratidão !
Tão longe quanto não passes de uma sombra,
de uma irrealidade, de um acaso perdido numa das esquinas da vida
Dói partir,
sinto-o bem
sabe ao doce acre da amargura e da esperança de não mais te ver
Não mais sentir a dor de remar contra a maré
Foste meu sonho, minha ilusão, tua realização perdida
Sobra a certeza
de que tudo tem um fim,
Sobra a esperança,
de que não há mal que perdure
Sobra a certeza,
de outros percursos alternativos
Sobra a confiança,
de que nada será tão ingrato quanto foste
Sobra a certeza,
que o trigo sobrepor-se-á ao joio
Sobra a certeza,
que o mal esmagado será pelo bem
Sobra ainda,
a fé no Ser Humano
27/5/06

quinta-feira, maio 11, 2006

Queria

A lua
O Céu Estrelado
Tua mão na minha mão
Segurar-te, acompanhar-te
Ver o brilho do teu olhar
Ao sentir que em mim confiavas
Que no mesmo barco navegavas


Foste sonho, ilusão
Aqui encontrar um irmão
Companheiro de outras vidas
Já não sou, já não és
Parte de mim, parte de ti
Foste uma tremenda confusão
Com o teu categórico não
Fiquei mais perto do chão

Fosses apenas uma andorinha
Ao menos seria tua prima! ! !

domingo, maio 07, 2006

O Amor


Vivendo e aprendendo. Frase feita, sem dúvida, mas que aconchega os corações estilhaçados. E estes são mais que águas mil de Abril.
À face da terra não existe um único Ser que não almeje encontrar o amor da sua vida. Seria o Paraíso na Terra.
A verdade constatada é que todos sofremos de amor. Por uma razão ou por outra, o deslumbramento, o encantamento, por alguém, dá lugar, por razões várias, a uma boa dose de sofrimento, de desilução, tristeza, amargura e ressentimento.
E aí vêm os novos trilhos de vida, muitas das vezes tendo por base o ressentimento e juramentos, a pés juntos, de que não voltaremos a nos apaixonar. Assim, abrimos muito os olhos para não sermos novamente enganados, ludibriados nos nossos sentimentos, julgando que dessa forma acertaremos na mouche, isto é, da próxima vez que nos apaixonarmos será só, e apenas, pela pessoa certa, aquela que nos fará felizes para todo o sempre.
Porém, não há volta a dar. Nas questões da paixão e do amor faz lembar aquela velha história dos dois ursinhos agarradinhos um ao outro por causa do frio, num jeito de mutuamente se aquecerem mas bem vistas as coisas não poderão ficar agarradinhos eternamente, posto que incontornavelmente, por causa dos picos um do outro, terão que de tempos a tempos afastarem-se, lamberem as feridas para que estas sarem e quando estas estiverem saradas, esquecidas voltar-se-ão um para o outro e novamente agarrar-se-ão para se aquecerem e como tal amarem-se e ferirem-se.
Amar é uma onda que vem e vai que bate na rocha que recua e avança.
O amor é assim mesmo. O importante, melhor dizendo, o fundamental é que saibamos perdoar quando o outro nos pica e que estejamos presente, firme e solidário quando o ser objecto do nosso amor, de nós precisa. Evidentemente que também temos o direito de nos queixarmos das picadas do outro e exigir-lhe o mesmo tipo de solidariedade e amor.

sábado, maio 06, 2006

Rosas


Dia da Mãe
Dia de Rosas que se dão e se recebem
Foram estas as que recebi da mais linda rosa
Só tu rosa, valorizas minha existência
Licenciamo-nos no mesmo dia
Eu como mãe, Tu como Filha
aceitares-me como mãe
Foi a maior glória da minha vida
Obrigada
Beijos eternos