No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

terça-feira, dezembro 26, 2006

Deus Menino

E ele nasceu
Dizem
Para nos salvar
De quê?
Se simples
mortais
Mas
venenais...
Há Guerras
Mundiais
Inviduais
Provaram
Serem demais
Nas nossas casas
E Outras que tais
Deixemo-nos de Natais
Se em nossos corações
Temos muito pouco de Leais
Há o código
Há o Ser
Tudo mais
É
Parecer...

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Meu Presente de Natal



Natal, Noite sem igual
De consoada de prendras e filhós
De árvores, pinheiros, lapinhas
De brilhozinhos nos olhos

Natais de outras eras
que já não são mais
Os natais dos meus pais
São sombras e pouco mais
Da minha mãe atarefada
Do meu pai cansado,
Dos meus irmãos
Dos meus tios
Dos meus avós
Lembrados

Vêm mãe, não tenhas medo
Senta-te à minha mesa
E tu meu Pai conta-me
uma história de embalar
Ainda sou a tua menina
No teu colo quero ficar
Nesta noite fria
De estrelas candentes
Ensina-me a sonhar

Noites de consoada luzes a brilhar
No céu percorre uma estrela
Não param de me acompanhar
São; são meus pais a acenar

E tu, minha filha
faz meu olhar brilhar
Mantém a chama do meu Ser
Transforma meus sonhos realidade
Não seja em vão
O meu e teu viver
Não finde nunca
O nosso amar

À lareira sentemo-nos
O Pai Natal está a chegar
Com um saco de Esperança
Paz e Amor, Mimo e Carinho
Em eternidades almejado,
Em nós depositado ...
Seu maior legado
18/12/06
A todos os meus amigos reais e virtuais desejo um Santo e Feliz Natal
Boas Festas, Um Santo e Próspero Ano Novo

domingo, dezembro 17, 2006

Um Simples Não


Pensei um dia
Muito me enganaria !
Amigo do amigo bastaria
Foi ilusão de mais uma ocasião
O amigo não estava lá, não
Foi um grande trambolhão


Rebolou-se o coração ao chão
Senti que não havia perdão
Ao ouvir um simples não

Olhares confiantes
Sentia-os concordantes
dos meus vi-os desviantes
Mais do que tristes, magoados
Fruto de uma discussão
Por um não de ocasião
Mas de coração
17/11/06

sábado, dezembro 09, 2006

Palavras Ilícitas



Negas-me, o sorriso
O brilho do teu olhar
Ilícitas-me o verbo amar
Que eu quero ligar
No Tempo e no Modo,
Na Pessoa e no Número
Que o prejuízo
Só me faz evitar
procurando sentidos afins
Me obrigas a encontrar

Calo fundo esse
Ignóbil Verbo Amar
Nego as palavras,
O tempo e o modo
O Número e a pessoa
Desse verbo Amar

Persigo-te ao longe
Num modo distante
Num tempo, sem tempo
Em palavras ilícitas
Em palavras negadas
De ti esquecidas
De mim escondidas
Perdidas num olhar
Que não soube amar

Fora minha, tua alma
O Verbo Amar conjugaria
Num tempo, e num modo
No número e no género
Que se deixasse associar


Maldito verbo amar
Nada fácil de conjugar
Sentidos afins
Terei de encontrar
Em palavras ilícitas
Em palavras negadas
Para este espesso verbo amar
Nesta floresta de enganos ...
Em que teimo alma minha encontrar
9/12/06

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Reinvenção



Ser do meu ser
Pediste-me amor
Escudei-me na dura dor
Como medo de sofrer
Barreiras fiz descer

Mas de mansinho
fizeste-me sentir
O quanto esmorecias
De/vagar, foi crescendo
A emoção de ti em mim

Louco foi o amanhecer
Longo o amadurecer
Ser do meu ser
Foi bom te conhecer
Ainda que meu seja,
O teu sofrer …

Como poderei esquecer
O brilho do teu olhar
Que ao mundo vi nascer
E revolveu todo o meu Ser
Que procuro enaltecer

Seja minha imortalidade
Seja minha condição
Seja minha salvação
Seja minha, tua dor
A força do teu crescer

Posto que, o teu viver ?
Como o poderei esquecer

Deu-me um ignoto deus uma vida
para te amar e te enobrecer
Alegrias me darás
Vendo-te viver
6/12/06