No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Mudam-se os Tempos

Os de hoje são de meio gás
Não te permitem revelar
Do quanto és capaz,

Ir mais além…
Além das montanhas
Movê-las se preciso for
E ao mundo afirmares
O teu imenso amor

Tudo se conjuga …
Não sejas ninguém

Se ousares
A teu respeito,
Mudem de opinião
Não te perdoarão
Terás como cama,
Um duro colchão

Ousares ir mais além
Mostrarás que és alguém
Afirmarás um poder …
O herói nado para vencer
Mesmo que tenha de sofrer

E em terra de ninguém …
Quererão que fiques aquém

Não tenhas ilusão
Meu amigo, meu irmão
Teu poder de criação
Teu empenho e engenho
Tua arte e dedicação
Teu Ser de Coração
Sempre, mas sempre
Fere alguém.
17/12/07

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Falo de Ti

Do quanto de ti preciso
Como o ar que respiro
Do teu olhar de avrelã
Bem contrário ao de romã
Tons de verde, esperança
Símbolo de toda a mudança
Sorris, como me sinto feliz

Não me peças que te esqueça
Pois nada fica que me aqueça
Ai, se soubesses!
O quanto de ti necessito
Voarias em jactos de luz
A casa resplandecia
E tudo o mais se enchia.
Falta-me o brilho do teu olhar
A candura da tua alma
Não me ponhas borda fora
Pois és, a minha âncora
Alevante sou ser errante
Caminhando ao desnorte
Abandonado à sua sorte

A ausência da tua voz,
Frágil que nem uma noz
Tudo tão frio, tão vazio
Tudo tão sem sentido …
Não me entrego à compaixão
Pois só sei viver de coração
Seja a mais difícil situação.

(A espera de ti é um tempo sem fim)