No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Falo de Ti

Do quanto de ti preciso
Como o ar que respiro
Do teu olhar de avrelã
Bem contrário ao de romã
Tons de verde, esperança
Símbolo de toda a mudança
Sorris, como me sinto feliz

Não me peças que te esqueça
Pois nada fica que me aqueça
Ai, se soubesses!
O quanto de ti necessito
Voarias em jactos de luz
A casa resplandecia
E tudo o mais se enchia.
Falta-me o brilho do teu olhar
A candura da tua alma
Não me ponhas borda fora
Pois és, a minha âncora
Alevante sou ser errante
Caminhando ao desnorte
Abandonado à sua sorte

A ausência da tua voz,
Frágil que nem uma noz
Tudo tão frio, tão vazio
Tudo tão sem sentido …
Não me entrego à compaixão
Pois só sei viver de coração
Seja a mais difícil situação.

(A espera de ti é um tempo sem fim)

2 Comments:

  • At 6/12/07, Blogger A Professorinha said…

    Mas que poema tão lindo... mesmo lindo lindo...

    A espera de ti é um tempo sem fim

    E esta frase diz tanto e tudo...

    Fica bem

     
  • At 27/12/07, Anonymous Anónimo said…

    e de mim falas bem. A poesia é um dom.

     

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