Tirania
Dizem-me as palavras
O que o coração não sente
Crendo em teu verbo amar
Facilmente me enganavas
O Quanto me amavas
Tu dizias e bradavas
Tão alto era teu grito
Que logo, me calavas
Inquieta tudo me parecia
Uma horrenda mentira
Tamanha era a vulgaria
Tudo menos o que queria
A verdade e a mentira
Coabitavam o teu verbo
Era tanta a mestria
Que as não separaria
Longa foi a confusão
Entre o ser e o parecer
Eis que um dia teu verbo
Mentira se revelaria
Eram apenas palavras
Que o coração não sentia
Que te amava, eu sabia
O mesmo de ti, não dizia
Com a verdade e a mentira
A ti mesmo, te enganavas
A mim, de ti me separavas
Não podendo viver assim.
1 Comments:
At 16/12/08,
impulsos said…
Juvelina, minha amiga
A vida é feita de tantas coisas... até de enganos.
Enganos que tantas vezes são tomados e assimilados na fogueira da paixão, mas que lá bem no fundo, se sabem não passarem de uma ilusão...
Culpados?
Talvez sejam os dois. Um porque enganou, o outro porque deixou.
Belo, e tão verdadeiro este teu poema, amiga.
Um beijo natalício e que este seja mais um Natal em que a tua família esteja unida de modo a que se sinta realmente o que é a felicidade, porque é nestes pedacinhos que a vida nos permite viver, que ela está presente.
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