No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

terça-feira, junho 10, 2008

Ilhéu de mim

A alma se esvai …
Sinto que já não sinto
A espera é longínqua
Silêncios que se calam

Um dia de cada vez
Sobra o que não se fez
Uma calma que se agita
Uma vontade quebrada

Um sentir, tudo é nada
Uma luta sem estandarte
Uma vida sem arte
O Cume assolado

Um ser ao avesso
Uma vida sem chama
Uma sede que não se sacia
A vida que não se ressarcia

Não mente o espelho
Não mente o olhar
havendo um mar
Não há volta a dar

5 Comments:

  • At 11/6/08, Blogger mundo azul said…

    Há dias em que nos sentimos assim mesmo... Gostei muito de conhecer seu espaço!!!
    Beijos de luz e uma noite feliz...

     
  • At 15/6/08, Blogger impulsos said…

    juvelina, olá!
    Senti qualquer coisa de triste, um certo desanimo... apesar da beleza do poema.
    A vida é assim mesmo, uns dias com mais sol, outros em que o cinzento paira sobre nós, fazendo-nos soltar gritos mudos de desespero.
    E o mar está sempre lá, indiferente aos sentimentos...

    Beijo

     
  • At 15/6/08, Blogger A Professorinha said…

    Olha que o mar traz mais esperança do que pensamos...

    Beijos

     
  • At 17/8/08, Anonymous Anónimo said…

    Gostei muito do poema, é triste mas eu gosto de poemas tristes...

    "Um dia de cada vez
    Sobra o que não se fez
    Uma calma que se agita
    Uma vontade quebrada"

    Tantas vezes é assim... tantas...

    Beijo

    PS: eu actualizo, não o "Papillon" pois está parado... talvez porque precise de me reencontrar em relação à minha "poesia" mas moro no "A Páginas Tantas"...

     
  • At 23/5/09, Blogger JuvePP said…

    Olá,
    Passei por cá e gostei muito do que li, nomeadamente a poesia que destaco um sujeito lírico muito intenso. Gostei muito. Parabéns.
    Beijinhos

     

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