Ilhéu de mim
A alma se esvai …
Sinto que já não sinto
A espera é longínqua
Silêncios que se calam
Um dia de cada vez
Sobra o que não se fez
Uma calma que se agita
Uma vontade quebrada
Um sentir, tudo é nada
Uma luta sem estandarte
Uma vida sem arte
O Cume assolado
Um ser ao avesso
Uma vida sem chama
Uma sede que não se sacia
A vida que não se ressarcia
Não mente o espelho
Não mente o olhar
havendo um mar
Não há volta a dar
Sinto que já não sinto
A espera é longínqua
Silêncios que se calam
Um dia de cada vez
Sobra o que não se fez
Uma calma que se agita
Uma vontade quebrada
Um sentir, tudo é nada
Uma luta sem estandarte
Uma vida sem arte
O Cume assolado
Um ser ao avesso
Uma vida sem chama
Uma sede que não se sacia
A vida que não se ressarcia
Não mente o espelho
Não mente o olhar
havendo um mar
Não há volta a dar
5 Comments:
At 11/6/08,
mundo azul said…
Há dias em que nos sentimos assim mesmo... Gostei muito de conhecer seu espaço!!!
Beijos de luz e uma noite feliz...
At 15/6/08,
impulsos said…
juvelina, olá!
Senti qualquer coisa de triste, um certo desanimo... apesar da beleza do poema.
A vida é assim mesmo, uns dias com mais sol, outros em que o cinzento paira sobre nós, fazendo-nos soltar gritos mudos de desespero.
E o mar está sempre lá, indiferente aos sentimentos...
Beijo
At 15/6/08,
A Professorinha said…
Olha que o mar traz mais esperança do que pensamos...
Beijos
At 17/8/08,
Anónimo said…
Gostei muito do poema, é triste mas eu gosto de poemas tristes...
"Um dia de cada vez
Sobra o que não se fez
Uma calma que se agita
Uma vontade quebrada"
Tantas vezes é assim... tantas...
Beijo
PS: eu actualizo, não o "Papillon" pois está parado... talvez porque precise de me reencontrar em relação à minha "poesia" mas moro no "A Páginas Tantas"...
At 23/5/09,
JuvePP said…
Olá,
Passei por cá e gostei muito do que li, nomeadamente a poesia que destaco um sujeito lírico muito intenso. Gostei muito. Parabéns.
Beijinhos
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