No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

segunda-feira, abril 23, 2007

Crianças de um Tempo Nosso



Teu rosto criança
Tão longe da infância
De olhar perdido
De sorriso esguio

Teus olhos, bem os sinto
cansados e magoados
Não são de criança
Esses lábios cerrados

Há uma mágoa funda
No teu íntimo calada
Criança abusada
Em vez de pão …
porrada te dão

Quem te mutilou, lixo te achou
Em vez de beijo, lágrima negra
Em teu rosto vincou

Em idos de liberdade
Teu futuro aprisionou
Viveras em reino de amor
Teu sorriso seria uma flor
(...)
24/04/07

domingo, abril 15, 2007

Ser ou Parecer

O Preconceito
negá-lo é bonito
Socialmente é correcto
ser contra dá jeito

O pre antes de conceito
É discriminação …
Em idos de globalização
Discriminar
É ser canastrão

Fica sempre bem
ser contrário
Ao pre / conceito
Socialmente incorrecto
Teoricamente banido

Na primeira ocasião
Renegamos o irmão

Olvidamos o amigo
Não sendo da nossa ... ...

Suas dores ignoramos
a nossa não suportamos
Nossa mão negamos

E o amigo, o irmão
ficou ainda mais só

(Quando nos Toca a Diferença
Damos o Dito pelo não Dito)

14/4/07

quinta-feira, abril 12, 2007

Os Nossos Entes Queridos


A morte dos nossos entes queridos

Não é apenas
O nosso mundo
As nossas relações
A nossa afectividade
As vozes do nosso coração
Que afunilando vão

É também
Rostos, caras desfocadas
Memórias extremadas
Mundividências apagadas
Recordações nubladas

É ainda
Os jardins da nossa infância
Transformados em desertos
Roseirais depenados
Gestos, sorrisos idos
Afectos brumas feitos

A morte dos nossos entes queridos vem nos à memória
Re
Ta
Lhos

De Nós

A morte dos nossos entes queridos levam
Pe
Da
Ços

De Nós
(O Luto e a Culpa Intensificam-se
Sempre que a Música do nosso Afecto
Deixa de ser Ouvida)

quinta-feira, abril 05, 2007

Páscoas Felizes
Aos
Amigos
Virtuais
e
Reais

segunda-feira, abril 02, 2007

Meu Sol

Minha Estrela do Oriente
Filho meu a vida me deu
Predestinei-te
para mais além
E ficaste tão aquém
Foras sábio
Tua origem saberias
Tua mãe, me sentirias
discernir o Afecto de mãe
É tudo o que alguém tem
Teimas em ser "zé ninguém"
Não distingues quem é quem
Chorarás mais do que ninguém
Sentindo-te orfão,
de Mãe
Sirva de Consolo para Ti,
Que te Quero Bem
São canseiras dobradas
Origens renegadas
2/4/o7