À Procura de Ti
Milénios de mim
Em vão te procurei
E sem mais ...
te encontrei
Foste tu em mim
Por jardins e vales
Do campo à cidade
Do mar à serra
Da planície à montanha
Levei-te em mim
Mas hoje?
No quintal do meu ser
chove torrencialmente
Assim como te encontrei
Logo, logo te perdi
Foram os encontros possíveis
Foram os desencontros necessários
Foram alegrias e tritezas misceladas
Foram momentos inolvidáveis
Mas mais do que tudo isso
Foram graças que ao Céu dei
Pois o melhor de ti,
Reservaste para mim
Com isso teço meus dias ...
Em mim renasço fios de luz,
Céus estrelados, invento
Arcos-íris encantados, pinto
réstias de Sol, tento encontrar
Para os meus dias mais sombrios
lenitivos hei-de procurar
E na demanda por ti
Os braços, não vou cruzar
22/10/06
3 Comments:
At 22/10/06, Silêncios said…
olá.Vim principalmente agradecer o apoio deixado lá no meu canto.Adorei o teu blog e vou adicionar.
Fica um beijo
At 23/10/06, [[cleo]] said…
Cruzar os braços... nunca!
Enquanto houver pelo que lutar...
Enquanto a nossa alma sentir...
Enquanto a nossa dignidade acreditar...
Lutar sempre por aquilo em que se acredita, se quer e que valha a pena!
Um beijinho soprado
At 29/10/06, Anónimo said…
PROCURAR JÁ É ENCONTRAR
“Procurar já é encontrar”, dizia algures um filósofo, cujo o nome neste momento não me vem à cabeça. De qualquer modo a evolução do indivíduo consiste nisso mesmo, na procura.
E com os pequenos fogachos, que vai encontrando pelo caminho, ele vai reacendendo a sua alma, enriquecendo-a, assim, de conhecimento, e libertando-se aos poucos e poucos da caverna de Platão:
Só deste modo ele poderá encontrar o caminho que o levará até ao cume da montanha.
http://blog.comunidades.net/rimbaud/
Luís Costa
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