No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

segunda-feira, outubro 02, 2006

Andorinhas



Andorinhas, andorinhas
Andorinhas do meu beiral
Ei-las que partem
Na mochila um pedaço de Lua
Uma réstia de Sol outonal
Um sonho almejado
Uma vontade de vencer

Andorinha, andorinha
Andorinha do coração
Fala-me dos teus medos
Fala-me dos teus receios
Fala-me dos teus êxitos
Fala-me de ti
O vento que passa
nada me soube dizer

Andorinha, andorinha
Andorinha do meu beiral
Diz-me que ainda me queres ver
E eu esperarei
Os segundos transformados em horas
Os minutos em dias
Os dias em anos
Os anos em séculos
Mas esperarei …
Tu e só tu és e serás a minha andorinha
2/10/06

2 Comments:

  • At 9/10/06, Blogger Unknown said…

    As andorinhas são pequeninas, precisam de protecção, de carinho, de atenção e de um dia descansado após um voo esfriado.
    As andorinhas têm sempre noção do seu ninho. Do que é bom, do que é mau. Da protecção que este lhes oferece, da paz e da harmonia.
    São escuras e tristes mas na primavera alegram-nos os dias.
    Por vezes querem desaparecer, do frio e dos medos fugir mas voltam.

    Jinhos *** e parabéns por teres este dom de descrever sentimentos como uma andorinha tem o dom de voar.. são inatos. :)

     
  • At 11/10/06, Blogger [[cleo]] said…

    Como um pássaro tem a capacidade de voar, também a alma de quem o observa...
    E as andorinhas são tão especiais!

    O teu poema é simples e tão lindo!...

    Um beijinho soprado
    (de alguém que conheceste noutro local... Medusa)

     

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