Andorinhas
Andorinhas, andorinhas
Andorinhas do meu beiral
Ei-las que partem
Na mochila um pedaço de Lua
Uma réstia de Sol outonal
Um sonho almejado
Uma vontade de vencer
Andorinha, andorinha
Andorinha do coração
Fala-me dos teus medos
Fala-me dos teus receios
Fala-me dos teus êxitos
Fala-me de ti
O vento que passa
nada me soube dizer
Andorinha, andorinha
Andorinha do meu beiral
Diz-me que ainda me queres ver
E eu esperarei
Os segundos transformados em horas
Os minutos em dias
Os dias em anos
Os anos em séculos
Mas esperarei …
Andorinha, andorinha
Andorinha do meu beiral
Diz-me que ainda me queres ver
E eu esperarei
Os segundos transformados em horas
Os minutos em dias
Os dias em anos
Os anos em séculos
Mas esperarei …
Tu e só tu és e serás a minha andorinha
2/10/06
2/10/06
2 Comments:
At 9/10/06, Unknown said…
As andorinhas são pequeninas, precisam de protecção, de carinho, de atenção e de um dia descansado após um voo esfriado.
As andorinhas têm sempre noção do seu ninho. Do que é bom, do que é mau. Da protecção que este lhes oferece, da paz e da harmonia.
São escuras e tristes mas na primavera alegram-nos os dias.
Por vezes querem desaparecer, do frio e dos medos fugir mas voltam.
Jinhos *** e parabéns por teres este dom de descrever sentimentos como uma andorinha tem o dom de voar.. são inatos. :)
At 11/10/06, [[cleo]] said…
Como um pássaro tem a capacidade de voar, também a alma de quem o observa...
E as andorinhas são tão especiais!
O teu poema é simples e tão lindo!...
Um beijinho soprado
(de alguém que conheceste noutro local... Medusa)
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