Juras de Amor
Foram palavras ditas por amor
juras seladas por bocas sôfregas
Corpos cansados
Ávidos de desejo
Beijos loucos
Que a distância
Empolgou
juras seladas por bocas sôfregas
Corpos cansados
Ávidos de desejo
Beijos loucos
Que a distância
Empolgou
Foram projectos de mil cores
Corpos suados e nunca saciados
Foram palavras loucas de amor
Corações ensandecidos
Olhos na linha do horizonte
Foram olhares meus desviados
Que um deus qualquer roubou
Foi chama que se extinguiu
Alma minha decadente
lamentos que nunca se ouviu
Corpos suados e nunca saciados
Foram palavras loucas de amor
Corações ensandecidos
Olhos na linha do horizonte
Foram olhares meus desviados
Que um deus qualquer roubou
Foi chama que se extinguiu
Alma minha decadente
lamentos que nunca se ouviu
São vidas de mil cores
Em negras luzes apagadas
Em almas transmudadas
Pedra sobre pedra
Não sobrou
25/3/07
25/3/07
(Ao Cair do Pano, Fica o Vazio)
10 Comments:
At 26/3/07, Maria Do Mar said…
Para quem como eu encontra na poesia alguma da magia dos dias, é muito bom encontrar um blogue onde sem medo se poetiza... e bem
Vou voltar aqui.
Deixo, salpicos de Mar
Maria do Mar
At 26/3/07, Anónimo said…
Suspiro...profundamente...
At 29/3/07, A Professorinha said…
Poema muito bonito, muito mesmo.
Mais um madeirense. Adoro a Madeira. Tenho imensas saudades daí.
Fica bem :)
At 30/3/07, as velas ardem ate ao fim said…
Sobrou a recordação...mas não se vive delas.
bjinhos
At 30/3/07, Fúria das Águas said…
tãolindo este teu poema.
UM beijo
Furia
At 31/3/07, [[cleo]] said…
Olá Juvelina!
... mas o importante é que foram momentos que se viveram!
E esses... jamais serão tirados ou esquecidos.
Até poderá sobrar o vazio, mas esse vazio está cheio de recordações!
Um beijinho soprado
At 31/3/07, a d´almeida nunes said…
Uma Madeirense! Com poemas tão bonitos, sentidos, pressente-se.
A minha primeira viagem de avião, depois que, em 1969 me levaram à força num Boeing 727 para Moçambique onde estive 2 anos e tal na tropa, em Nampula,
Gostei imenso da Madeira em 1992.
Não sei porquê mas dá-me a sensação de que, se hoje aí fosse novamente, não iria apreciar aqueles túneis na montanha a encurtar caminhos!...
Não sei porquê!...
Um bj do "dispersamente",
António
At 31/3/07, a d´almeida nunes said…
http://leiriana.net/images/blogs/regulamento.pdf
Regulamento para a I ANTOLOGIA DE POETAS LUSÓFONOS"
At 31/3/07, Vladimir said…
muito bom....Como era sábado, o Vladimir inspirou-se e decidiu dar forma ao pensamento.
At 2/4/07, Angela said…
Com a intensidade com que chega, também se vai a paixão.
A paixão é uma tempestade.
Um grande beijinho para ti.
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