No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

segunda-feira, novembro 13, 2006

Olhos



Algures em mim
A força do teu olhar ouvi
Suaves murmúrios
Lendas de ti

Falavas-me
De outras andanças
Outras paragens,
mais subtis

Entre elas, me dei
Entre elas o teu olhar vi
Foram olhares cativantes
Ternos meigos, sublimes
Foram olhares límpidos
Que eu logo reconheci

Deram conta de mim
Deram conta de ti

Eis que emerges
De Lagos encantados
De mares navegados
Olhos arco-íris
Barcos navegantes
Cintilantes

São lágrimas, senhora!
doces e salgadas …
Alegrias e dores,
Os meus amores

De partir o Coração
Gostosos ou amargos
Não os permuto, não!

Os meus amores,
São como eles são…
Os meus olhos navegantes
que anseio, em cada porto mar
13/11/06

3 Comments:

  • At 13/11/06, Blogger Unknown said…

    As lágrimas aclaram as ideias... Nunca se deixa de amar quem um dia se começou a amar. :)

     
  • At 14/11/06, Blogger [[cleo]] said…

    Os olhares que se voltam um dia a cruzar, não poderão sequer disfarçar...
    Há lágrimas que se misturam num turbilhão de emoções...
    Há palavras que nem precisam de ser ditas... basta o olhar e o recordar...
    Tudo isto, claro, se ainda houver amor guardado num cantinho perdido, no fundinho do coração.
    Há?... então não se deve temer a reacção da emoção!

    Um beijinho soprado

     
  • At 15/11/06, Blogger Silêncios said…

    Uma coisa aqui, outra ali, e quase me encontro por aqui...
    Grata pelo carinho deixado no meu canto

     

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