Chove
Chuva miudinha,
Em mim, coisas assim
Situações sovinas
Nervos em frenesim
Aniquilar eu queria
Mas não passam por mim
Então deixo-me, quieta estar
Certa, o nevoeiro não veio para ficar
Entre brumas o Sol resplenderá
E a verdade, se espalhará
Mágoas, a água lavará
Sol e água
a terra cativará
A discórdia
sucumbirá
28/11/06
7 Comments:
At 29/11/06, Anónimo said…
E se acreditarmos que o Sol virá, o nevoeiro dissipar-se-á de certeza e tudo parecerá mais calmo, tranquilo e luminoso!
Foi bom ter encontrado o teu blog. Tens aqui poemas muito bonitos.
Beijo grande.
At 29/11/06, [[cleo]] said…
E quando a chuva passar
E o nevoeiro se dissipar
O sol voltará
Para lá do alto brilhar
E as mágoas afastar
Mais um poema leve, fresco, simples e muito bonito, muito bonito!
Obrigada pela análise cuidade e precisa, que fazes, dos meus singelos poeminhas.
Um beijio soprado e meu
At 29/11/06, JuvePP said…
Cleo,
Não subestimes a tua poesia. Os poemas mais singelos são os mais belos e nem sempre, ou quase nunca, o singelo é o mais fácil de fazer-se. Muito lindo e encorajador o poema acima referido.Fica bem beijos
At 30/11/06, [[cleo]] said…
Olá! Boa tarde!
Voltei para te deixar o que me saíu do teu desafio aos inícios dos meus poemitas...
Muito obrigada pelas palavras ali em cima deixadas, que muito me alegram e até envaidecem!
Aqui fica então o resultado de uma experiência motivada por ti.
A outra face da loucura
Nem sempre se adivinha
Há coisas... que só de pensa...
Se algum dia a recordação de mim
Te fizer alguma companhia
Não te iludas...
São apenas palavras… nas trevas…
Onde um estranho amor
Não passou de uma fantasia
Emprestei-te o meu corpo
E nele te perdeste em delírio
Onde eu fui... até rainha...
No meu trono real
E tu... o meu escravo serviçal
Depois...
Depois vieram os silêncios
As palavras que não havia
O abismo que nos separou!
E tu... de cara pintada
Até sorrias... e encantavas...
E outras vítimas se prenderam
Na tua teia de sedução obscura
E fingias o ser que não eras
Nunca foste...
E nunca serás!
Mas és poderoso
Na tua eterna loucura
Beijo soprado
At 30/11/06, JuvePP said…
Está divinal. Tal como previa. Publica-o no teu canto e verás a onda de emoção. O poema sintetiza momentos etenos de ti. Cada versão é uma emoção. Não falo. Leio-o. Delicio-me com a beleza que emana. Um óptimo feriado beijos
At 5/12/06, Anónimo said…
Olá Juvelina
Só hoje fiquei a saber que também és da Madeira! Que bom!
Vi a brilhante ideia que deste à Cleo e, tenho reparado nos excelentes comentários que fazes aos textos da cleo. Percebes mesmo do assunto.
E, tu por aqui também tens coisas lindas. Sabes compor.
Gostei de te encontrar.
Boa noite
Beijinhos
At 8/12/06, Anónimo said…
Belas as palavras....magnífica a imagem!
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