No Sopé da Montanha o Arbusto Verga mas não Quebra

Todas as Descrições são Pecaminosas

quarta-feira, março 15, 2006

Esfinge

Teu rosto olhei
Mirei-o de um lado,
Oberservei-o de outro,
Teu olhar fixei
perdida me dei
Constatei
Entre muros vivemos
Entre muros sentimos
Apelos a mim fiz
Minha mão estendi
A tua não a senti
Mais me magoou
Teu olhar perdido
verifiquei
arames esfarrapados
Muros erguidos
Convenções
Preconceitos
Orgulhos feridos
Impediram-me de chegar a ti
Foste Sonho que se quedou
Que em mim se emparedou
No oceano mergulhou
não mais me encontrei
De ti, perdido e achado me dei !
Ó esfinge,
Foste fogo
Que no Céu...